quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Fábulas Fabulosas: "A princesa e o plebeu"





“Era uma vez uma linda cadelinha, cria de um vira-lata e um labrador. Ela era órfã e perambulava pelas ruas da outrora pacata cidade de Itaúnas – que, com a chegada da temporada de veraneio, entrara em ebulição –, quando foi avistada por duas jovens senhoritas, chamadas Lu e Bruna. Com um ferimento na cabeça, ela causou comoção nas donzelas, que resolveram acolhê-la em seus aposentos, dando-a o nome de Princesa.

Ao chegar no castelo laranja, residência das mademoiselles, Princesa foi recebida de braços abertos por todos. Os habitantes do suntuoso palácio ficaram extasiados com a beleza e com a vitalidade da pequena canina, e encheram-na de mimos e cuidados: o ferimento em sua cabeça foi tratado; ganhou tigelas de comida e de água; e era festejada a cada estripulia que fazia, mesmo quando roubava os chinelos e fuçava as tendas armadas no quintal do castelo.

Eis que Lu, ao sair do palácio rumo ao centro de Itaúnas, depara-se com algo que não podia prever: Princesa possuía um irmão gêmeo! Mais uma vez tocada pelas condições maltrapilhas do cão, ela resolveu levá-lo para o castelo, assim poderia fazer companhia à irmã e usufruir da hospitalidade oferecida por seus habitantes.


Porém, a junção das duas criaturas fez com que Princesa revelasse sua face mais diabólica. Ela, juntamente com o irmão, passou a cometer diversas atrocidades dentro do palácio, já desagradando uma parcela de seus moradores, principalmente, os que viviam nas tendas. Ela e Marley – este foi o nome dado ao cão – passaram morder tudo o que encontravam pela frente, com uma predileção para cadarços e sandálias tipo “Havaianas”, muito comuns na região.

Avistada por um morador pulando sobre as tendas, Princesa foi, pela primeira vez, duramente repreendida por um dos senhorios do palácio. Apesar de suas ações terem sido consideradas graves, Princesa foi perdoada e ganhou um voto de confiança, voto esse que foi quebrado logo na manhã seguinte: outro senhorio avistou fezes no saguão principal do nababesco castelo.

Diante deste fato de alta gravidade, Princesa e Marley sofreram punições severas e foram expulsos do castelo, sendo abrigados por dois veterinários que estavam de passagem na região, que os levaram para um abrigo na grande capital da província”.

Moral da estória: “O amor termina na primeira cagada”
(...)

4 comentários:

Lu Estriga disse...

A história na verdade continua. O casal acabou levando apenas o Marley e abandonou a Princesa que acabou voltando ao castelo. Um tempinho depois outra cadela foi encontrada nas redondesas do e acabou por se tornar outra moradora. Mosquita,como foi nomeada, não sei e pela aparência ou pelo estranho comportamento de comer mosquitos, passava tardes dormindo nos pufe e comendo da comida da Princesa e na calada da noite vadiava pela Vila voltando acabada todas as manhãs. Hoje Princesa reina soberana, vermifugada, limpa e sem parasitas. Vive feliz no Castelo enquanto espera a volta dos moradores para a nova jornada, O Carnaval!!!

Lu Estriga disse...

Na verdade acho q foi a Rafa q encontrou a Princesa com a Bruna! Não fui eu, mas amei!!!

Anônimo disse...

Tinha que ter a estoria da mosquiita tambem, até porque ela era xará de um dos fanfarroes crepesambakoneanos. Dei um banho nela e a encontrei 30 minutos depois num lixo perto do mercado.

Bruno Tuareg disse...

Infelizmente, não pude acompanhar a sagade Mosquita em terras itaunenses, pois já tinha ido embora... Mas, se quiser, mande a sua versão que eu a publico aqui! Bjo!